Act. Experimental

    Este espaço está destinado à actividade experimental por nós realizada.

    Nesta página também poderão ter acesso ao protocolo que usámos para realizar a actividade.

    Aqui também poderão visualizar algumas imagens da actividade laboratorial, assim como ter acesso às conclusões por nós tiradas da actividade.

 

 

1. Qual é a frequência de células resistentes na cultura-mãe?

R: Na cultura mãe a frequência de células é elevada independentemente de se encontrarem na presença de antibiótico ou não.

 

2. Qual é a frequência de células resistentes na cultura +AP?                                     

R: Existem mais células resistentes na cultura +Ap do que na cultura –Ap.

 

3. Porque é que existem células mais resistentes na cultura + AP, do que na cultura –AP ?

R: Existem células mais resistentes na cultura +AP, porque estas foram forçadas a um ambiente com antibiótico e para sobreviverem tiveram que se tornar resistentes – efeito de pressão selectiva. Então, como consequência, o número total de células foi mais elevada na cultura +AP.

 

4. O número total de células presentes nas culturas +AP e –AP foi o mesmo?

R: Nas culturas +AP existe um menor número de colónias de bactérias do nas culturas –AP.

 

5. Porquê ou porque não?

R: As bactérias, ao longo da sua evolução, adaptam-se ao meio em que se encontram. Se algo as impede de crescer e aumentar como, por exemplo, um antibiótico, elas evoluem de modo a ter novos mecanismos que lhes permitem resistir ao antibiótico. Mecanismos esses que as tornam resistentes aos antibióticos.

  

6. A cultura-mãe foi iniciada a partir de uma única célula; pensa que esta célula inicial era resistente à Ampicilina?

R: Não, uma vez que não necessitou de se adaptar a um meio em que se encontrasse ampicilina, já que o meio em que se encontrava não continha esse antimicrobiano.

  

7. Como é que explica que as células se tenham tornado resistentes?

R: Algumas bactérias desenvolvem a capacidade de degradar ou de inactivar o antibiótico. As bactérias são capazes de desenvolver este tipo de capacidade através de mutações genéticas, isto é, sofrem alterações na sua informação genética. Por bipartição, as bactérias reproduzem-se, fazendo com que a população bacteriana aumente rapidamente. Através das múltiplas divisões mitóticas, que ocorrem na reprodução das bactérias, o número de mutações aumenta e algumas dessas mutações permitem que algumas das bactérias presentes na população bacteriana sobrevivam quando expostas a um determinado antibiótico.

    Outras bactérias sofrem uma alteração na permeabilidade da membrana celular que ou impede a entrada do antibiótico na célula ou faz com que o antibiótico seja bombeado para fora da mesma. Enquanto que outras adquirem uma mutação que altera o alvo de um antibiótico de modo a que o alvo inicial não seja afectado e, consequentemente, o antibiótico não afecta o seu funcionamento.

 

8. De que forma é que esta experiência constitui uma situação paralela à evolução das plantas e dos animais e de que forma é que é diferente?

R: A experiência constitui uma situação paralela à evolução das plantas e dos animais porque ambos evoluíram através da acção da selecção natural, onde sobrevivem os indivíduos mais aptos.

    A diferença deve-se ao facto de que na evolução das plantas e dos animais a Natureza é a única responsável pela selecção natural dos seres vivos, enquanto na experiência fomos nós quem exerceu pressão sobre as bactérias.

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